domingo, 29 de dezembro de 2013

Lembra?!

Das memórias de um tempo modificado, que continua vivo. Tão lúcido! Recordações que são quase nada perto de certos instantes. Que não voltam. Que nem poderiam ter sido uma vez tão nosso. Neste momento, a mente se afasta e o agente presente é a alma. Que se solidifica e só depois compreende um bocado do que acontecera. Mas tão pouco! 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Prazer, amor!

Ah, como é bom sentir deleite... nossa, é ótimo! Mas seu efeito não é cumulativo. Você sentirá uma vez porém não se contentará. Então você quererá de novo e mais três vezes.
Já o amor... um sem o outro nada são. O amor é cumulativo mas não deixa de ser único por isso. Amando, todo dia se torna novo, os ares nos presenteiam com cheiro da manhã... Torrada quente com manteiga... quem sabe patê de ricota com chá mate gelado e docinho... Amor com prazer, tudo a ver! E quando se encontram, tudo fica em seu devido lugar... Nada fora, tudo adentro, sem nexo nem fundamento; no fundo, me afundo nas profundezas dessa embarcação. E não, mesmo afogada não quero ressuscitar! Agradeço a intenção, mas serei salva pelo meu coração... que agora está ao lado teu, Romeu!(?)
Ah, caraminhola desmiolada! o que faremos para voltar ao real? Dê-me sua mão e me leve para onde fores. Sem destino certo, quero apenas me esquecer do que é relevante e sonhar, sonhar, para depois dormir. Sob seus olhos, em cima de seus braços, com sua respiração sentindo meus ombros. Regando meus encantos! Oh, fique só mais esta vida... Prometo que depois podes seguir teu caminho, mas por esta, é todo nosso! Deixe comigo, encaminharei meus passos, e você percorrerá os seus. E muito bem percorridos, bem ao meu lado; conectados. Enfim, sós. Nada de conexão Wi-Fi, pois esta tem senha e multi-conexões, acesso mundial. Nós, não. Não há senhas, mas bloqueamos encontros tolos, papos para o ar. O acesso é restrito ao que é íntimo. E não direi o nome deste código. Está muito bem guardado e ninguém tem o direito sobre ele. Ninguém. Nem você e eu! É intocável. Imprevisível... é o infinito!
Agora nos amamos. Depois, só ele sabe. Que sim! Até amanhã e bom fim de hoje.