quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Embaralho,

tudo está embaraçado. Cruzado, mas sem ligação alguma. Apenas bagunça. Movimento. Seco. Sem ar nem respiração. Queria despertar, sentir-me nos braços de um lar... Sem proteção, somente afagos. Descompromissados porém tão cheio de laços! Enredos e sossegos, sussurrados a cada vão momento enquanto aguardo ansiosa por um beijo ou qualquer selo de desejo...
 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O que é humano precisa do "outro".
























De outros. De afeto... do incerto. Daquele outro lado da moeda. Tão singelo, de valor fatal. O que seríamos sem algo de importância real? Um sorriso impensado, um desejo de beijo assaltado. Coração acelerado; pausado fora o medo, que de longe tremeu com tamanha surpresa. Que natureza sábia a do querer! Quando acontece, o universo todo se ativa e bem-aventurado é aquele ser capaz de captar as mensagens transcendentais, mas não acidentais! Olhe a sua volta, não desperceba nenhum detalhe, um só movimento pode fazer-te dançar a noite inteira... E uma parada na lembrança pode fazê-lo pensar no infinito, no quão é distante mas pode se tornar tanto, tão... próximo. Aproxime-se, não dê as costas para onde você gostaria de estar olhando, bem de frente, neste exato momento. Enfrente, Não arrebente a corda que o faz olhar sempre para cima! Além do céu, sob o sol, acima da chuva. É assim que se localiza o arco-íris. Que acontece logo após uma batalha e dizem as boas línguas que esta beleza sucede depois de uma faxina, em que as mágoas, os medos e os traumas vão por terra abaixo. Porém aquela cor azul sempre volta, por mais triste que acordes. Nada cessa a força do que é natural. E é aí que a não intencionalidade de ser incrível ocorre!