sábado, 29 de junho de 2013

O meu Viver da Fonte.

Preciso de uma verdade inconveniente. Porque não gosto do que me convém. Aliás, odeio convenções...
Esta mania desprezível de querer fazer o que tem de ser feito por mera imagem e tradição. Por vias de que não tenta seguir teu coração? Acredite, dói menos do que ouvir os conselhos da razão. Pois o primeiro quer fugir do comum, do sensato. Quer correr para o desconhecido, e explorar mundos a fora, para descobrir o seu próprio, e assim ser cada vez mais peculiar. O que se deseja não se contenta com o óbvio, pois este quer o sensacional. Não o principal, e sim o primordial, o qual não tem comparações. E mesmo se existisse força equivalente, não seria tão fiel e valente quanto aquele. Este que está tão próximo, e é tão indivisível. 
É... Nada se compara em te ter. Nenhum item ao menos se atreve a entrar nesta disputa, pois se sente quando a fonte é pura. De onde a água cristalina sai e nenhuma outra fonte consegue ser tão límpida quanto a nossa. A que nos alimenta, inventa, sustenta, acalenta, atenta em nossos passos. A cada um deles que quando separados, não vê mais motivo para se manter purificada, e assim, se torna turva como todas as outras, fontes.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Seja refém do que lhe faz bem!

A natureza é simplesmente maravilhosa, e ainda assim, não damos a ela o real valor que possui.
Se a valorizássemos, nada seria escasso, nada poderia vir a se extinguir, se dela nos tornássemos reféns, com o melhor que tem a nos oferecer...
Mas aí é que está: que nós sejamos os reféns dela; e não ao contrário, como acontece!
Se não pensássemos apenas no hoje, no agora, tudo seria diferente...
Sabemos que está mais do que na hora de despertarmos para a era do "reaproveitar" e não "esbanjar". Cuidar de tudo que já esbaldamos - sem necessidade -. Precisamos tomar consciência da importância que a natureza tem em função de nossa sobrevivência, entendendo que não estamos todos apenas conectados, e sim que somos a conexão. Tudo o que acontece é reflexo do que somos.



A Sustentável Leveza de Sonhar...

Em pensar que há crianças que não podem se dar ao luxo de sonhar... Outras que nem sabem o que isso significa. Triste realidade, que muitas vezes nem lembramos que existe. Pode ser por falta de tempo... Já que o gastamos muito bem, desperdiçando-o ajuntando dinheiro. Dinheiro este que nada nos acrescenta, a não ser tudo que é externo, que não alimenta. 
Sonhos não podem ser fabricados, mas poderíamos induzi-los a quem representa a pureza e toda delicadeza do amor, que não pensa com a razão e sim com o que mais o coração anseia... E este - ao contrário do que pensam - é o verdadeiro mundo, onde o único poder é o de sonhar... E dele se alimentar, para sempre.




quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fora dos bastidores, dentro de mim mesma.

Gostaria muito de escrever aquele belo texto... Em que quando termina, pensamos: nossa, eu fiz mesmo isto? Como pude?! - sem soar arrogante ou prepotente - ...
Mas é duro quando a mais ansiada pelas palavras não chega: a inspiração. Ah, sem ela é tão mais difícil. Contudo, decidi que tentarei escrever mesmo sem ela. E já que ela não vem a mim, irei em busca dela.  Como não sou orgulhosa, não terei trabalho: Aliás, orgulho e poesia não combinam... Sinto que a poesia diz tudo sobre você. De como você sente. E geralmente você tem de estar com a alma ou muito limpa ou muito suja para escrever um belo texto. Se estiver em dúvida entre a alegria e a tristeza, com certeza não fará o melhor poema de sua vida!
Porém, quem sabe não seja questão de treino, vivência. Persistência? Bem, resolvi testar, para responder minha própria pergunta... Quero escrever algo fora de série. Que não se tenha nada igual. Mas na mesma hora me canso do meu próprio pensar e digo: deixa para depois...
O pior dos erros
Será mesmo?!

 Estou tentando escrever, mas não tem solução: Se a inspiração não vem até a mim, é muito difícil encontrá-la. Ela parece se esconder, mas não é para brincar de pega-pega! E sim porque ela sabe o tempo que tem de voltar. E quem decide isto é apenas ela!
Por que queremos controlar tudo, até mesmo o que nos vem naturalmente e prova que é melhor do que quando é forçado? Insistimos no mais ou menos enquanto o surpreendente pode surgir... Mas, somos assim mesmo... e até quando não soubermos a resposta, nossa saída é tentar descobrir, experimentando dar respostas as nossas perguntas.
Você poderá me perguntar: Mas como saberei se minha inspiração está ativada? Na verdade, dá-se para sentir quando um texto é feito a la meia boca e quando é feito da alma para fora. Escrever tem de ser necessidade. Não pode nem ao menos ser hobby. Porque significa estar conectado a você, e sentir o que só o seu ser pode sentir. Não adianta querer escrever para os outros, apenas. A escrita deve, primeiramente, orgulhar a você mesmo! E só então, pode cair ao gosto do mundo a fora, mas antes, diz respeito ao seu mundo adentro....
Calma! Isto tudo não indica que a inspiração está fora de você. Ao contrário. Ela apenas exalta o que se passa em seu estado de espírito. Então, deixe-a fluir naturalmente... Tenho certeza de que quando ela estiver por vir, você saberá! Pois ela virá de uma forma tão expressiva, que nem você se segurará. E podes saber que nem tempo para pensar se escreverá ou não irá existir. Ela não te deixará escolhas: É acima do ato de pensar. Ela comanda o seu impulso emocional, sendo assim, nem pense em querer amenizar esta forma de expressão, a maior de todas quando se diz respeito ao auto-conhecimento.
Quando se vive este momento, não tem jeito: Podes estar quase pregando os olhos, mas, esqueça! Corra para pegar qualquer objeto que possa marcar suas preciosas palavras, sendo poucas ou muitas, sempre são preciosidades únicas! Estejas certo de que nunca mais, ouça bem! Nunca mais terá a mesma frase formulada há momentos atrás. Não pense duas vezes, agarre este instante, pois ele será único. Sempre e todas as vezes. Que assim o seja!


terça-feira, 4 de junho de 2013

Era Uma Vez, o Medo Contra a Pureza...

Tudo parece mais difícil do que realmente o é... Isto sucede pois criamos personagens de terror em nossas mentes. Que seres criativos que somos, não?! Bem que poderíamos usar nosso espírito inventivo para algo mais saudável, seja para criar, dançar, cantar ou algo que lhe faça sentir bem. 
Mas, não. Temos de ter problemas... Não tem jeito! A vida é bela demais para ser perfeita. É preciso um empecilho, alguma dificuldade para dar aquele gosto especial à vida, já que não nos contentamos com ela, por si só. Mas, quer saber do que mais? Este não é o maior problema...
O pior é não querer resolvê-lo... O medo te torna refém do que você mais gosta: sua liberdade. O gosto de correr em um campo de flores e sentir que nada mais o fará mais completo, mais puro. Um detalhe tão bobo e que talvez muitos nem dariam valor. Mas este momento se tornara o maior emblema para te inspirar e lembrar-te: Tu podes ter instantes como este novamente, só é necessário que se liberte do que te faz temer!
Sei que dizer é coisa simples e que o complexo é fazê-lo. Contudo, o que posso fazer se só assim conseguirás se sentir livre de novo? 
Em nome disso, posso fazer as maiores loucuras. Só para ver-te como és, verdadeiramente. Sem chorumelas. Apenas alegria, leveza... O cheiro da pureza! Ah, que alegria vê-lo em sua verdadeira forma, e senti-lo como nunca, como nem mesmo você sentiu. Tudo que acontece de mais bonito é quando não esperamos. A complexidade e espontaneidade são elementos a serem sentidos, sem que seja preciso ter sentido. Pode fazer sentido por ser sentido, mas não por fazer sentido originalmente.
Afinal, o que te faz tremer? O medo físico é de longe mais leve do que o medo que te faz retorcer por dentro, sendo impossível enxergar a convulsão a olho nu. Até porque, isso diz respeito a quem é próximo de mais de ti, e que só deste modo, consegue sentir seus temores, bem de dentro. Bem de perto. Quase sente a mesma dor deste ser, amado. Com esta mesma intensidade, é possível surrupiar toda dor alheia só para confortar o peito deste ser que já cansado, não aguentaria mais um dia sofrido em seu pensar. É assim que quero estar. Tão próxima, como sempre fui... Mas ao teu lado, sentirei. Apenas isto.


domingo, 2 de junho de 2013

Separação? Só se for a de bens... Pois a minha e tua nunca sucederá.

O seu poder sobre o meu é cruel. Me faz pensar que não posso continuar sem que aqui você esteja. Nada importaria... Tudo seria tão pouco! E o nada, ah... seria tanto! E o tempo... já seria incontável e insuportável. Lembranças seriam doces torturas. Míseros pedaços que deixei de aproveitar e que hoje se tornaram minha fonte de inspiração... Pois sem você, nada pode florescer. Como poderiam os pássaros cantar? E a beleza que via na vida? Nada mais há... 
E o que me resta?
Vitais pedaços que deixei para trás, por mero medo. Medo de sofrer? Não! Medo de quê, então? Medo, ora... De ser feliz! De sorrir. Porque minha ilusão era tão grande que não poderia se tornar verdade. Era coisa de filme. E que belo este seria...
Imagino-me ao teu lado. Intocáveis... Vivendo só pela beleza do que nos une e do que impediu de nos separar. Me questiono se todo este delírio há de acontecer...
Tenho até medo de pensar o contrário. E logo calo meu pensamento só de me imaginar pensando. Ah, o que seria de mim... e de ti. Não é possível que não seja igual o nosso batimento. Ao menos que fosse surreal. Porque se não for, nada mais pode ser. Pois para mim, só há você, que irradia meu ser e me leva para onde fores. Que nada precisa dizer pois quando diz, me leva para outra dimensão, me faz perder a pouca noção que tenho. Me insiste a querer mais, sendo impossível dizer não.
Nós não estávamos em meus planos. Aliás, não sou uma grande planejadora. Mas não sabia que sentiria algo tão certo. Perfeito. Gradualmente sem fim. Indescritível, surreal, mas tão natural! Vivo, imaterial, tão puro! Me sinto além de mim, e nada além de eu mesma.
Mesmo mantendo nossa individualidade, nossa conexão nunca será perdida. Em nenhum vão momento, nem pelo mais sério acontecimento. NADA nos desligará de nós. É engraçado ter esta certeza, mas ela apenas existe. E fala por mim. Quase me implora. E eu, nada posso contra ela. Até porque, é a verdade mais amável existente... Por que poderia eu, ser contra ela? Se é o que me faz despertar todos os dias e me arriscar, nos piores momentos?
Para passar mais tempo ligada a você, anulo compromissos, me atraso, me atrapalho, rio, choro, pois fazes da minha vida a melhor que poderia viver. E que bom é viver exatamente esta e assim, poder sentir o que sinto. E nem se pudesse escolher outra vida deixaria de viver esta. Só por você. Por hoje. Por nós. Pelo o que podemos viver. É como se eu pudesse saber... Mas temo que minha prepotência esteja me enganando. Eu que não sou de saber o futuro, estranho essa certeza. Mal me adapto a ela! Posso ser iludida por mim mesma. Que seja! Porque nada se compara a esta bela insinuação... Que me faz querer tê-lo sempre em mãos, coração, pois já pertence à toda minha' alma...
Sem querer, insisto em descobrir algum motivo, algum sinal, porque acho incrível como foi dada a forma deste amor, que sem porquê, invadiu meu ser, e pelo jeito, nunca mais me deixará livre de ti. Aliás, agradeço-te por isto... Seja lá o que ou quem for este ser que decerto, ama o amor, e isso nos é comum... E como é!