quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fora dos bastidores, dentro de mim mesma.

Gostaria muito de escrever aquele belo texto... Em que quando termina, pensamos: nossa, eu fiz mesmo isto? Como pude?! - sem soar arrogante ou prepotente - ...
Mas é duro quando a mais ansiada pelas palavras não chega: a inspiração. Ah, sem ela é tão mais difícil. Contudo, decidi que tentarei escrever mesmo sem ela. E já que ela não vem a mim, irei em busca dela.  Como não sou orgulhosa, não terei trabalho: Aliás, orgulho e poesia não combinam... Sinto que a poesia diz tudo sobre você. De como você sente. E geralmente você tem de estar com a alma ou muito limpa ou muito suja para escrever um belo texto. Se estiver em dúvida entre a alegria e a tristeza, com certeza não fará o melhor poema de sua vida!
Porém, quem sabe não seja questão de treino, vivência. Persistência? Bem, resolvi testar, para responder minha própria pergunta... Quero escrever algo fora de série. Que não se tenha nada igual. Mas na mesma hora me canso do meu próprio pensar e digo: deixa para depois...
O pior dos erros
Será mesmo?!

 Estou tentando escrever, mas não tem solução: Se a inspiração não vem até a mim, é muito difícil encontrá-la. Ela parece se esconder, mas não é para brincar de pega-pega! E sim porque ela sabe o tempo que tem de voltar. E quem decide isto é apenas ela!
Por que queremos controlar tudo, até mesmo o que nos vem naturalmente e prova que é melhor do que quando é forçado? Insistimos no mais ou menos enquanto o surpreendente pode surgir... Mas, somos assim mesmo... e até quando não soubermos a resposta, nossa saída é tentar descobrir, experimentando dar respostas as nossas perguntas.
Você poderá me perguntar: Mas como saberei se minha inspiração está ativada? Na verdade, dá-se para sentir quando um texto é feito a la meia boca e quando é feito da alma para fora. Escrever tem de ser necessidade. Não pode nem ao menos ser hobby. Porque significa estar conectado a você, e sentir o que só o seu ser pode sentir. Não adianta querer escrever para os outros, apenas. A escrita deve, primeiramente, orgulhar a você mesmo! E só então, pode cair ao gosto do mundo a fora, mas antes, diz respeito ao seu mundo adentro....
Calma! Isto tudo não indica que a inspiração está fora de você. Ao contrário. Ela apenas exalta o que se passa em seu estado de espírito. Então, deixe-a fluir naturalmente... Tenho certeza de que quando ela estiver por vir, você saberá! Pois ela virá de uma forma tão expressiva, que nem você se segurará. E podes saber que nem tempo para pensar se escreverá ou não irá existir. Ela não te deixará escolhas: É acima do ato de pensar. Ela comanda o seu impulso emocional, sendo assim, nem pense em querer amenizar esta forma de expressão, a maior de todas quando se diz respeito ao auto-conhecimento.
Quando se vive este momento, não tem jeito: Podes estar quase pregando os olhos, mas, esqueça! Corra para pegar qualquer objeto que possa marcar suas preciosas palavras, sendo poucas ou muitas, sempre são preciosidades únicas! Estejas certo de que nunca mais, ouça bem! Nunca mais terá a mesma frase formulada há momentos atrás. Não pense duas vezes, agarre este instante, pois ele será único. Sempre e todas as vezes. Que assim o seja!


Nenhum comentário:

Postar um comentário