quinta-feira, 23 de maio de 2013

Só vejo guerras...


Quando penso em amor... só guerra! E nem uma esperança, nem um rastro de amor nos resta. Ao parecer melhorar, eis que ela surge... Guerra! E quanto mais o tempo passa, menos ele chega... amor! Cadê você que parece se redimir, só por ninguém procurar por ti? Perdoe-nos... Pobres guerrilheiros que somos... só queremos um pouco de... tudo! E isso já não nos basta; não mais... (Como se já tivesse bastado).
Nenhum símbolo do amor pode dizer mais do que simplesmente amar, e por nenhum motivo; a não ser o de querer viver para sentir este amor crescer, desenvolver, renascer, sobreviver e nunca, nunca morrer. Eis o mistério da vida: Amar, além, de forma tão secreta que alguém jamais possa deduzir ou mensurar a existência ou tamanho de tal amor. Que só cabe em nós e desmedidamente, não pode ultrapassar nem mesmo o que nos faz viver, pois este motivo deriva do mesmo que não nos deixa morrer: Eu, e... você.
Chamei o passarinho para ver o sol lá fora que há de nascer... Cá ele veio, radiante e eterno, terno e sem fim... Como em um romance de primavera que só nasce para o anjo Querubim, e no mais profundo sereno se vai, para nunca mais... Serafim?!
Debaixo d'água se dá para sentir o vento das correntezas profundas do meu amor, que levemente vem para mim, da forma mais natural e incansável, serena e bruscamente ele me puxa, me carrega para o mar sem fim de onde tudo surge e nada, até mesmo o nada, nunca vai embora. Tudo fica ali, imerso... mas não inquieto. Loucura só para quem quer acreditar que nada existe por lá, onde só o amor pode chegar e nem um derivado ou invasor pode alcançar. Apenas o real. O surreal. Nada ilegal. 
Somente sinta! E entregue-se... A esta doce ilusão. Com ela nada será vão. E se for, será! eterno e brilhante, como um vaga-lume que insiste em piscar... Sem motivo algum, apenas por sentir que deve e é justamente por instinto que tudo acontece. Encantada ou realmente.







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