quinta-feira, 29 de agosto de 2013

(Des)armando o Amor...

Será que a inspiração me deu você só para tê-lo como forma de enredo? O que pode me fazer descrer nisto? Se quando estou triste, sempre me consolas. Pode ser por advento do destino, já que estamos sempre juntos... e caso seja felicidade, és constantemente o autor da minha, esta que compartilha meus devaneios com tua vida. E diz estar contente por nos ver impecáveis, pois pecado seria não vivê-lo, mais ainda não vê-lo! Bem ao meu lado... em meus olhos, procurando cada pedacinho deles, em toda parte. E isto é o que me parte, me despedaça. Assim fatiada, o que mais faria?
Partiria, sem rumo, à procura do que pode significar tudo? Ou me acalmaria ao lembrar de seu olhar, que tudo pode conter e nada mais preciso sentir, nem ter?
Revide... Mas só desta vez. E se prenda. Não, não se ofenda! Não é nenhum mandato... é apenas o ensaio de como será o passar de nossos dias...
Qualquer ação será revidada... Parece justo, certo? Mas não é por senso de justiça. É folga, mesmo... De esperar sempre de você e você, para só depois, quem sabe, reagir...
Ora, o que está esperando? Isto é uma ordem! Se aloje em meus braços, e sim, se prenda neles! Queira ficar, sem nem precisar permanecer... Pois já pertence, sem saber, ao meu ser.
A ordem está nesta bagunça toda, porque você chegou do nada e nem me ajudou a dar conta de tudo... Mas nem queria mesmo! Quero esta explosão! Diversão. Pra quê arrumação?
Me deixe fazer poema com suas mãos, me entregue todo o seu suor que ainda nem foi pingado. Permita-me causá-los? É assim que o quero. Bem colado... Sim, meloso. Mas não desgarro! Tampouco esqueço... Quero-te em meu berço e deste modo fazer-te dormir, contando histórias sem fim. E este é só o começo do nosso mais intenso desejo de amar e assim poder ser. Amado!


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