terça-feira, 27 de agosto de 2013

De Porta em Porta, o Vento Bate a Minha Volta.

Te ter enraizado, ao mesmo tempo que sombreado!
É o que te mistifica de mim... Até me atordoa
A sua folhagem palpitante e inquieta,
Fácil de se deixar levar com apenas um soprar!
Se auto-surrupie e venha até a mim!
E neste mesmo instante, a ventania cessará.
Ah, como é bom ver-te ao vento! voando! avoado! Fora do ninho.
Que separa a tua feição de meus carinhos.
Solto a zilhões de movimentos e rodopios!
É o mesmo que calmante para a inquietude de minha'lma...
Não se importe com as correntezas,
Chegue mesmo que contra corrente!?
Assim é que tem graça, nem disfarça que não se importa
Com o que os sussurros vão dizer... Apenas implora para chegar a tempo,
Em tempo de renovação, respiração de novos, mas mesmos ares.
Que foram apenas reciclados, nunca descartados.
Tampouco mal amados! A aceitação do ciclo
Permitiu esse bom comportamento...
A preciosidade em sentir que mesmo em oposição a você,
Ainda assim podes se deixar voar!
Leve e eleve-se pelo próprio sopro.
O que vem de dentro e consegue ser mais forte do que qualquer
Temporal! E me diga... quem é que daria vento aos ouvidos e não coração ao vento?! Pena muitos preferirem ouvir apenas o vendaval, e deixar a alma pegando fogo,
Sem nem sentir um fio de alegria, depois de tanto esperar, 

E quem sabe - lutar - por um único toque de sinfonia...


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