As pessoas trafegam.
Andam sem destino,
Caminham sem motivo.
Querem chegar nem que seja ao incerto...
Nada premeditado mas tão limitado!
Que melhor seria o ensaio desta encenação.
Desmotivada, sinto-me inquieta fronte a calmaria
De seus cabelos; esse quente e redundante sossego
Que me vem silenciosamente, me acorrenta e
Bruscamente corta meus pulsos, fazendo-me
Sentir a loucura escorrendo em meu corpo...
Isso é o que ocorre quando você chega
Mergulhado naquele silêncio,
Este que sempre me despede da solidão...
Prometa-me que guiaremos um caminho
Sem fim nem volta,
Por não precisarmos
de tais anedotas!
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